Por que o bebê chora e como lidar com isso

bebe chorando no berco

Identificar a causa do choro do bebê

Identificar a causa do choro do bebê é importante para que se possam tomar atitudes para ajudar o bebê a parar de chorar, como oferecer um mordedor, no caso do choro ser devido ao nascimento dos dentes, trocar a fralda ou agasalhar o bebê quando o choro é por conta do frio. Assim, é importante observar se o bebê faz algum movimento enquanto chora, como colocar a mão na boca ou chupar o dedo, por exemplo, pois pode ser sinal de fome.

O que pode ser

1. Fome ou sede

Caso o bebê sinta fome ou sede, além do choro constante, é comum que o bebê coloque a mão na boca ou abra e feche a mão constantemente até que seja alimentado e/ou hidratado.

O que fazer: nesse caso, para parar o choro, é recomendado amamentar o bebê.

2. Frio ou calor

Caso o bebê esteja sentindo frio, além do choro é possível notar que a barriga, peito e costas do bebê estão mais frios, além de também poder ser verificado tremores, palidez e lábios azulados, em alguns casos. Por outro lado, quando o bebê está sentindo calor, além do choro é possível notar suor, vermelhidão no rosto e aparecimento de brotoejas.

O que fazer: no caso do bebê com frio, é indicado que seja colocada mais uma camada de roupa no bebê, de preferência blusa de manga comprida e calças compridas, além de também ser interessante colocar luvas e meias. Já no caso do calor, é indicado que o bebê seja vestido com roupas mais leves, além de ser recomendado dar um banho com a água mais fria.

3. Dor

Caso exista alguma situação no bebê que cause dor, é comum que o bebê chore e coloque a mão no local da dor. Por exemplo, no caso de infecção no ouvido, enquanto chora, o bebê coloca frequentemente a mão no ouvido, assim como é possível notar que o bebê sente dificuldade em deitar no lado em que há dor. No caso de cólicas, o choro pode ser mais agudo e prolongado, podendo ser percebido também o abdômen mais distendido.

O que fazer: é importante que seja identificada a causa da dor e, por isso, é recomendado que o pediatra seja consultado, pois assim é feita uma avaliação geral do bebê e indicado o tratamento mais adequado, que pode envolver o uso de medicamentos antibióticos ou anti-inflamatórios.

No caso da dor ser devido à cólica, pode ser recomendado realizar uma massagem, com movimentos circulares, na região abdominal do bebê ou aplicar uma compressa de água morna.

4. Fralda suja

A fralda suja pode ser bastante desconfortável para o bebê, já que pode causar irritação local, coceira e vermelhidão, de forma que o bebê pode chorar sempre que a fralda estiver suja.

O que fazer: nesse caso, é indicado que a fralda seja trocada por uma limpa, além de ser fundamental a higienização adequada do bebê. O pediatra pode indicar também a aplicação de uma pomada contra assaduras, que também podem ajudar a aliviar a vermelhidão e irritação da pele.

5. Nascimento dos dentes

O nascimento dos dentes do bebê é uma situação frequente de choro, já que pode causar dor e desconforto no bebê. Assim, durante o choro, é comum observar que o bebê coloca a mão na boca ou objetos na boca, gengivas mais inchadas e sensíveis e salivação abundante.

O que fazer: para aliviar o choro do bebê devido ao nascimento dos dentes, é indicado dar um mordedor adequado para o bebê, que pode ser frio para ajudar a aliviar a dor, além de ser também interessante fazer uma massagem na gengiva do bebê, de acordo com a orientação do pediatra.

6. Sono

O sono é uma das principais causas de choro do bebê, sendo comum que enquanto chora o bebê coloque as mãos nos olhos, além do choro ser bastante alto.

O que fazer: é indicado que nesse caso seja criado um ambiente que ajude a acalmar o bebê e favorecer o sono.

Como fazer o bebê parar de chorar

A melhor forma de fazer o bebê parar de chorar é identificar a causa do choro do bebê e solucionar esse problema, verificando se a fralda está limpa, se está na hora do bebê mamar e se o bebê está vestido de forma adequada a estação do ano, por exemplo.

No entanto, se os pais ou cuidadores não conseguirem identificar a causa do choro do bebê podem ficar com o bebê no colo, cantando uma canção de ninar ou então colocar o bebê no carrinho e ficar ninando o bebê durante alguns minutos, pois este tipo de movimento ajuda o bebê a se acalmar. Além disso, pode-se:

  • Ligar uma música calma, como música clássica para bebês.
  • Enrolar o bebê numa manta ou lençol para que ele não consiga movimentar as pernas e os braços porque isso ajuda o bebê a se acalmar. Esta técnica deve ser feita com muito cuidado para evitar prender a circulação sanguínea do bebê.
  • Ligar o rádio ou a TV fora da estação ou ligar o aspirador de pó, o exaustor, ou a máquina de lavar roupa porque este tipo de barulho contínuo acalma os bebês.

No entanto, se nem mesmo assim o bebê parar de chorar é importante levá-lo ao pediatra porque ele pode estar doente e necessitar de tratamento.

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As 10 Primeiras Semanas de Gravidez

as 10 Primeiras Semanas de Gravidez

As 10 Primeiras Semanas de Gravidez: Uma Jornada Inicial

Introdução às Primeiras Semanas

A gravidez é uma viagem de transformação e descoberta, e as primeiras 10 semanas são fundamentais nesse processo. É um período de adaptação, onde o corpo da mulher começa a preparar-se para nutrir e proteger uma nova vida. Neste artigo, exploraremos os marcos do desenvolvimento do bebê, as mudanças físicas e emocionais da mãe e os cuidados essenciais durante este estágio inicial da gravidez.

O Que Esperar no Primeiro Mês

Semana 1 e 2: Preparação do Corpo

Curiosamente, a contagem da gravidez começa antes mesmo da concepção. As duas primeiras semanas referem-se ao período menstrual e à ovulação. O corpo está se preparando para a possibilidade de uma gravidez, e é um bom momento para começar a adotar hábitos saudáveis.

Semana 3 e 4: Concepção e Primeiros Sinais

A concepção geralmente ocorre na terceira semana, quando o óvulo é fertilizado pelo espermatozoide. Na quarta semana, algumas mulheres já podem notar os primeiros sinais de gravidez, como atraso menstrual, fadiga e sensibilidade nos seios. É um período de grandes expectativas e, para muitas, a confirmação da gravidez é um momento de alegria imensa.

Desenvolvimento do Bebê e Mudanças no Corpo

Semana 5: O Início do Desenvolvimento Embriônico

Na quinta semana, o embrião é muito pequeno, mas já está crescendo rapidamente. O tubo neural, que se tornará o cérebro e a medula espinhal, começa a se formar. Para a mãe, pode ser o início das náuseas matinais, um sintoma comum devido ao aumento dos níveis hormonais.

Semana 6: Batimentos Cardíacos e Formação de Órgãos

É um marco emocionante: os batimentos cardíacos do bebê podem ser detectados por ultrassom. Os órgãos internos, como o coração e os rins, estão começando a se formar. A mãe pode sentir um aumento na frequência urinária, outro sintoma comum devido ao aumento do volume de sangue e à pressão do útero em crescimento.

Semana 7 e 8: Formação de Características Físicas

Braços e pernas começam a se desenvolver, e as características faciais do bebê estão se formando. O corpo da mãe continua a mudar, e o aumento de peso pode se tornar mais evidente.

Semana 9 e 10: Preparando para o Segundo Trimestre

O bebê agora tem quase todas as estruturas essenciais, embora ainda tenha muito crescimento pela frente. A mãe pode começar a sentir-se mais adaptada às mudanças hormonais, e a sensação de cansaço pode diminuir um pouco.

10 Primeiras Semanas de Gravidez
10 Primeiras Semanas de Gravidez

Aspectos Emocionais e Psicológicos

Lidando com as Mudanças de Humor

As alterações hormonais podem levar a uma montanha-russa emocional. É importante que a gestante busque apoio e compreensão de seus parceiros, amigos e familiares.

O Impacto Emocional da Gravidez

A gravidez pode ser um período de grande felicidade, mas também de ansiedade e medo do desconhecido. É essencial cuidar da saúde mental e procurar ajuda profissional se necessário.

Cuidados e Precauções

Nutrição e Dieta nas 10 Primeiras Semanas de Gravidez

Uma dieta rica e balanceada é mais importante do que nunca. Alimentos ricos em ácido fólico, ferro, cálcio e proteínas são essenciais para o desenvolvimento do bebê e a saúde da mãe.

Atividade Física e Descanso

Exercícios leves, como caminhada e yoga, podem ser benéficos, mas o descanso adequado é igualmente importante. Ouvir o corpo e descansar quando necessário é essencial.

Consultas Médicas e Exames

Visitas regulares ao médico e a realização de exames são cruciais para garantir que tanto a mãe quanto o bebê estejam saudáveis e seguros.

Dicas para Parceiros e Familiares

O apoio dos parceiros e familiares é vital. Eles podem ajudar acompanhando a gestante em consultas médicas, ajudando com a alimentação saudável e oferecendo suporte emocional.

Conclusão

As primeiras 10 semanas de gravidez são um período de grande importância e emoção. Com os cuidados certos e o apoio adequado, pode-se garantir um início de gravidez saudável e feliz.

Perguntas Frequentes sobre as 10 Primeiras Semanas de Gravidez

  1. É normal sentir cólicas nas primeiras semanas de gravidez? Sim, cólicas leves são normais, mas se forem severas ou acompanhadas de sangramento, é importante consultar um médico.
  2. Quais alimentos devo evitar durante o primeiro trimestre? Deve-se evitar alimentos crus ou mal cozidos, certos tipos de peixes com alto teor de mercúrio, cafeína em excesso e álcool.
  3. Como posso lidar com a náusea matinal? Comer pequenas refeições ao longo do dia, evitar alimentos gordurosos ou picantes e beber bastante água pode ajudar.
  4. Quantas consultas médicas são recomendadas durante as primeiras 10 semanas? Geralmente, recomenda-se pelo menos duas consultas, mas isso pode variar conforme a necessidade individual.
  5. Quais são os principais exames a serem feitos nesse período? Exames de sangue, ultrassonografia e, em alguns casos, exames genéticos podem ser recomendados.

Início da Introdução Alimentar no Bebê: Dicas e Receitas

mamae alimentando um bebe em uma cadeira de alimentacao.

Introdução Alimentar: Quando e como alimentar seu bebê com outros alimentos

A introdução alimentar é o período em que o bebê começa a ser alimentado com outros alimentos além do leite materno ou da fórmula infantil. Nessa fase, são oferecidos ao bebê alimentos como frutas, cereais, tubérculos, vegetais, leguminosas e proteínas. De acordo com a Sociedade Brasileira de Pediatria, essa introdução deve ser feita somente a partir dos 6 meses de idade, já que até então o leite materno ou a fórmula fornecem todos os nutrientes necessários.

Aos 6 meses, o bebê deve começar a comer uma papa feita com frutas frescas nos lanches da manhã e da tarde, e outra papa contendo cereais ou tubérculos, vegetais, leguminosas e proteínas no almoço ou jantar. É importante oferecer os alimentos separadamente no prato, amassados com um garfo ou raspados (no caso de algumas frutas), sem usar mixer ou liquidificador, para estimular a mastigação e o reconhecimento de diferentes sabores e texturas.

A introdução alimentar aos 6 meses é recomendada pelo Ministério da Saúde e pela Sociedade Brasileira de Pediatria por diversos motivos. Até essa idade, o leite materno ou a fórmula infantil supre todas as necessidades nutricionais do bebê. Além disso, a partir dos 6 meses, o bebê precisa de nutrientes como ferro e zinco em maior quantidade, e seu sistema de engolir está mais desenvolvido, assim como o estômago, que está pronto para receber diferentes alimentos. Introduzir alimentos antes dos 6 meses pode aumentar o risco de infecções intestinais, alergias ou intolerâncias alimentares, já que o sistema imunológico e a digestão ainda estão em desenvolvimento.

Ao iniciar a alimentação do bebê, é recomendado priorizar alimentos naturais como frutas frescas (mamão, banana, abacate, manga, laranja, kiwi), vegetais (tomate, chuchu, abóbora, quiabo, berinjela, cenoura), leguminosas (feijão, lentilha, grão de bico, ervilha), tubérculos (aipim, batata, batata baroa, cará, inhame, batata doce), proteínas (ovos, peixes, carne, frango, tofu) e cereais (arroz, macarrão, milho, aveia, quinoa). É importante também higienizar bem as mãos, alimentos e utensílios durante a preparação e antes das refeições para prevenir contaminações e doenças.

Algumas dicas podem facilitar a introdução alimentar do bebê. É recomendado fazê-la em um ambiente tranquilo, com a interação de todos os membros da família, sem distrações como televisão ou celular. Durante a refeição, é importante olhar e conversar com o bebê, oferecer os alimentos separadamente no prato, não deixá-lo sozinho durante a alimentação, oferecer os alimentos de forma lenta e paciente, e estar atento aos sinais de fome e saciedade. Não é indicado oferecer recompensas, chantagear ou castigar o bebê.

Durante a introdução alimentar, também é válido estimular o bebê a segurar talheres e a pegar os alimentos com as mãos, o que auxilia no desenvolvimento da coordenação motora. É recomendado iniciar o fornecimento de água filtrada ou fervida em copo ou xícara ao longo do dia.

Alguns alimentos devem ser evitados durante a introdução alimentar, como refrigerantes, produtos industrializados, doces, chocolates, gelatinas, sucos industrializados e mel. A adição de sal ou açúcar nas preparações também deve ser evitada para prevenir o desenvolvimento de hábitos alimentares inadequados e o aparecimento de doenças como diabetes e obesidade.

Duas receitas simples e saborosas para a introdução alimentar do bebê são a Canja de Frango com Cenoura e Arroz, e a Papinha de Manga e Banana. A canja de frango fornece proteínas para o crescimento e desenvolvimento, enquanto a cenoura e o arroz são fontes de fibras, importantes para o funcionamento do intestino. A papinha de manga e banana é rica em carboidratos, fornecendo energia para o desenvolvimento da coordenação motora e fortalecendo o sistema de defesa do bebê.

Nessa fase, é fundamental seguir as recomendações médicas e nutricionais para garantir uma introdução alimentar adequada e saudável para o bebê.

Quando e como realizar a escovação dos dentes do bebê

mae e filho escovando os dentes no banheiro.

Escovação dos dentes do bebê

De acordo com a Associação Brasileira de Odontologia, a escovação dos dentes do bebê deve ser iniciada assim que começarem a surgir os primeiros dentinhos. Recomenda-se o uso de pasta de dente com flúor própria para criança, a fim de promover a limpeza da boca do bebê após as refeições e prevenir o desenvolvimento de cáries.

Frequência da escovação

Em geral, é indicado escovar os dentes do bebê pelo menos duas vezes por dia. Dá-se preferência à escovação à noite, após a última refeição, para prevenir o desenvolvimento da cárie de mamadeira.

Técnica de escovação

Recomenda-se utilizar uma escova de dentes própria para a idade do bebê, com cerdas macias, e fazer movimentos leves para evitar irritação na gengiva e danos nos dentes. Além disso, é importante prestar atenção à quantidade de pasta colocada na escova. Para bebês com menos de 3 anos, recomenda-se colocar uma quantidade equivalente ao tamanho de um grão de arroz para evitar ingestão da pasta.

Como escovar os dentes do bebê

A escovação dos dentes do bebê deve ser feita por um adulto. É recomendado que a cabeça do bebê fique apoiada para garantir o conforto durante a escovação. O adulto deve afastar os lábios e bochechas do bebê com uma das mãos para ter melhor visualização da cavidade oral.

Utilize uma escova de dentes própria para a idade do bebê, com cerdas macias para evitar machucar a gengiva. A escova deve ser trocada a cada 3 a 4 meses ou quando as cerdas estiverem desgastadas, pois podem machucar as gengivas.

A escovação deve ser feita com movimentos leves e a pasta de dente deve conter pelo menos 1000 ppm de flúor para garantir a eliminação de bactérias na boca do bebê. No entanto, é importante controlar a quantidade de pasta, pois o bebê pode engolir. Para bebês com até 3 anos, recomenda-se uma quantidade equivalente a um grão de arroz, enquanto para crianças com mais de 3 anos, pode ser equivalente a uma ervilha.

Quando o bebê já for capaz de segurar na escova sozinho e escovar os dentes, os pais devem deixá-lo escovar, porém, é importante escová-los novamente no final para garantir uma limpeza completa.

Quantidade de escovação

Os dentes do bebê devem ser escovados preferencialmente depois das refeições. No entanto, se não for possível escovar os dentes após todas as refeições, é recomendado escová-los pelo menos duas vezes por dia, sendo a última escovação antes de dormir. Além disso, a criança deve ir ao dentista pelo menos uma vez por ano para verificar se os dentes estão crescendo corretamente e se não estão desenvolvendo cáries.

Bebê com remela nos olhos: possíveis causas e medidas a serem tomadas

Principais causas e tratamentos para o olho remelando do bebê

O olho remelando do bebê pode ser um sintoma de diferentes condições, como a conjuntivite, gripe, resfriado ou obstrução do canal lacrimal. É caracterizado pela presença de uma secreção amarela, que pode ser líquida ou seca, parecendo pequenas pedrinhas na parte interna do olho. Além disso, os bebês podem apresentar coceira, vermelhidão e lacrimejamento nos olhos, o que faz com que eles se irritem e levem as mãos aos olhos com frequência. Por isso, é importante observar e manter os olhos do bebê sempre limpos.

O tratamento para o olho remelando e lacrimejando do bebê depende da causa subjacente e pode ser recomendado pelo pediatra. Em geral, faz-se a limpeza do olho com soro fisiológico e, em alguns casos, pode ser indicada a aplicação de colírios ou o uso de antibióticos.

As principais causas do olho remelando no bebê são:

1. Gripe ou resfriado: A presença de uma secreção amarelada ao redor dos olhos pode ser um sinal de gripe ou resfriado no bebê. Nesse caso, além de manter os olhos do bebê sempre limpos, é importante fortalecer o sistema imunológico por meio de uma alimentação adequada. Sob orientação médica, pode-se oferecer suco de laranja ou limão ao bebê.

2. Canal lacrimal obstruído: O canal lacrimal é responsável por lubrificar o olho e mantê-lo livre de microrganismos. Quando esse canal está obstruído, a produção de lágrimas fica prejudicada, favorecendo o crescimento de bactérias no local e resultando em secreção amarelada nos olhos. Geralmente, essa obstrução melhora sem tratamento até o primeiro ano de vida. No entanto, em casos mais graves, pode ser necessário fazer uma pequena cirurgia. Em geral, limpar os olhos com soro fisiológico e realizar uma massagem suave é suficiente para aliviar os sintomas.

3. Conjuntivite: A conjuntivite é uma inflamação na membrana que recobre os olhos e as pálpebras, geralmente causada por vírus ou bactérias. Os principais sintomas incluem vermelhidão nos olhos, coceira intensa, lacrimejamento e remela. O tratamento para a conjuntivite deve ser orientado por um pediatra e pode envolver o uso de colírios ou pomadas antibióticas ou antialérgicas, além da limpeza regular dos olhos com gaze umedecida em água filtrada ou soro fisiológico.

Para limpar corretamente os olhos do bebê, é importante tomar alguns cuidados. Durante o banho, pode-se passar um pouco de água morna no rosto do bebê, sem utilizar sabonete para não irritar os olhos. Para limpar os olhos adequadamente, especialmente em casos de conjuntivite, recomenda-se:

  1. Molhar uma gaze ou compressa esterilizada com soro fisiológico ou chá de camomila morno.
  2. Passar a gaze ou compressa suavemente no sentido do canto do olho para fora, evitando entupir o canal lacrimal.
  3. Utilizar uma gaze diferente para cada olho e não reutilizá-la.

Essa técnica pode ser utilizada até que o bebê complete 1 ano de idade, mesmo que ele não esteja doente. Além de manter os olhos limpos, é importante também manter o nariz do bebê limpo e sem secreções, pois a obstrução nasal pode contribuir para o entupimento do canal lacrimal e o surgimento de infecções oculares. Para limpar o nariz do bebê, pode-se utilizar um cotonete fino umedecido em soro fisiológico para limpar a parte externa e, em seguida, utilizar um aspirador nasal para remover completamente qualquer sujeira ou secreção.

É recomendado levar o bebê ao oftalmologista caso ele apresente uma remela amarelada e espessa que precise ser limpa mais de três vezes por dia. Se o bebê acordar com os olhos muito remelentos e com dificuldade para abri-los devido aos cílios colados, é necessário procurar um médico imediatamente, pois isso pode ser um sinal de conjuntivite e pode exigir tratamento com medicamentos. Também é importante procurar um médico caso o bebê apresente outros sintomas, como tosse, catarro, respiração rápida, febre ou irritabilidade, pois isso pode indicar uma infecção das vias respiratórias.

Em resumo, o olho remelando do bebê é um sintoma comum que pode ter diferentes causas, como a conjuntivite, gripe, resfriado ou obstrução do canal lacrimal. O tratamento adequado depende da causa subjacente e pode envolver a limpeza dos olhos com soro fisiológico, aplicação de colírios ou o uso de antibióticos. É importante manter os olhos e o nariz do bebê sempre limpos e procurar um médico caso os sintomas persistam ou sejam acompanhados de outros sinais de doença.

O desenvolvimento do bebê aos 10 meses: considerando peso, padrões de sono e alimentação

O bebê com 10 meses: Desenvolvimento e Alimentação

Introdução

Aos 10 meses, o bebê já começa a desenvolver habilidades motoras como segurar pequenos objetos e alimentos com movimentos de pinça, além de conseguir comer de forma independente, segurando a colher e mastigando bem. No entanto, ele ainda necessita do apoio e supervisão dos pais e responsáveis.

Desenvolvimento motor

Aos 10 meses, a criança já possui habilidades motoras bem desenvolvidas, como engatinhar com o bumbum para cima e tentar se levantar sozinha com apoio. Além disso, ela já consegue caminhar segurando com as duas mãos em móveis. Nessa fase, é comum que o bebê já reconheça os pais ou responsáveis e interaja com eles, sorrindo e tentando falar algumas palavras.

Alimentação do bebê

Aos 10 meses, a alimentação do bebê ainda deve priorizar o leite materno ou a fórmula infantil. No entanto, a comida passa a fornecer os nutrientes necessários para o seu crescimento e desenvolvimento. Por isso, é importante complementar a alimentação, oferecendo papas de frutas nos lanches da manhã e tarde, além de papas com alimentos “salgados” no almoço e jantar.

É fundamental lembrar que cada bebê tem seu próprio ritmo em relação ao sono, fala, brincadeiras e alimentação. Portanto, é recomendado sempre realizar consultas com o pediatra em casos de dúvidas sobre o desenvolvimento do bebê.

Peso do bebê

De acordo com a Organização Mundial de Saúde, aos 10 meses, o bebê apresenta um intervalo de peso ideal, juntamente com outros parâmetros como altura, perímetro cefálico e ganho de peso mensal esperado. Caso o bebê apresente valores acima ou abaixo desses intervalos, é importante buscar a avaliação de um pediatra.

Alimentação do bebê aos 10 meses

A alimentação do bebê aos 10 meses deve ser composta por 6 refeições diárias, incluindo papas de frutas nos lanches da manhã e tarde, além de papas “salgadas” no almoço e jantar. Seguem abaixo exemplos de um cardápio de 3 dias para a alimentação do bebê:

É fundamental seguir as orientações do pediatra e nutricionista em relação à alimentação do bebê de 10 meses. A Sociedade Brasileira de Pediatria também ressalta a importância do consumo de 800 ml de água ao longo do dia, considerando a água presente no leite materno ou fórmula, em sopas e caldos, além da água filtrada ou fervida.

Também é importante evitar alguns tipos de alimentos na alimentação dos bebês de 10 meses, como gelatina, chocolate, balas, sal e açúcar, para prevenir hábitos alimentares inadequados que podem contribuir para doenças como diabetes, obesidade ou pressão alta.

Sono do bebê

O sono do bebê com 10 meses geralmente é calmo, e a quantidade de horas de sono necessárias por dia varia de acordo com cada criança. É possível que o bebê precise dormir um pouco durante a manhã e tarde, mas é importante não trocar o sono da noite pelo do dia, pois o sono noturno é essencial para o crescimento e desenvolvimento adequados.

Para que o bebê tenha um sono tranquilo, criar um ritual diário, diminuir os barulhos na casa e a iluminação do ambiente pode ajudar a acalmá-lo. Dar banho antes de dormir também auxilia no relaxamento do bebê. Além disso, contar histórias ou ouvir músicas suaves contribui para que o bebê durma melhor. É essencial evitar atividades que possam estimular ou agitar o bebê na hora de dormir, como assistir televisão, usar eletrônicos ou deixar a luz acesa.

Desenvolvimento do bebê aos 10 meses

Aos 10 meses, o bebê já é capaz de engatinhar, levantar e sentar sozinho. Também consegue dar adeus com as mãos, bater palmas e segurar objetos firmemente com as mãos. Nessa fase, ele já consegue apontar para coisas que deseja e gosta de imitar os pais. Além disso, é comum que o bebê fale suas primeiras palavras corretamente, como “papá” e “mamã”. Estimular o bebê por meio de atividades como bater palmas e dizer tchau é importante para seu desenvolvimento. Também é recomendado que os pais falem corretamente com o bebê, mas em alguns momentos possam imitar um bebê falando.

Brincadeiras e atividades

A brincadeira é fundamental para o desenvolvimento e criatividade do bebê. Brincar com outras crianças também contribui para a socialização e interação. A participação dos pais ou responsáveis durante as brincadeiras é essencial para melhorar a comunicação, o vínculo, o carinho e a relação entre eles.

Às 10 meses, o bebê gosta de brinquedos de borracha, campainhas e colheres de plástico. Empilhar cubos e empurrar objetos também é algo que o bebê aprecia nessa fase. Além disso, contar histórias, usar pequenos livros com figuras e cantar músicas ajudam a despertar o interesse do bebê e contribuem para seu desenvolvimento intelectual.

Lembrando sempre que cada bebê tem seu próprio ritmo e o desenvolvimento pode variar. A consulta com o pediatra é fundamental para acompanhar o desenvolvimento e tirar dúvidas.

Alimentação do bebê de 9 a 12 meses: dicas e receitas.

A alimentação do bebê dos 9 aos 12 meses:

Leite materno, fórmula infantil e papas de fruta devem ser priorizados. Durante esse período, a comida começa a fornecer os nutrientes necessários para o desenvolvimento do bebê. É importante observar os sinais de fome e saciedade, bem como a quantidade de comida consumida.

Dos 9 aos 11 meses

O bebê deve ter 6 refeições diárias, incluindo café da manhã, lanches da manhã e tarde, almoço, jantar e antes de dormir. A papa principal deve ser preparada com cereais, vegetais, leguminosas e proteínas. O leite materno ou fórmula infantil deve ser oferecido juntamente com papas de fruta.

A partir dos 12 meses

A alimentação deve ser similar à do restante da família. O bebê pode consumir uma quantidade um pouco maior de alimentos e frutas durante o dia. São recomendadas 6 refeições diárias, incluindo café da manhã, lanches da manhã e tarde, almoço, jantar e antes de dormir. O leite materno é essencial, mas o leite de vaca integral pode ser oferecido se o bebê não estiver mais amamentando.

É importante evitar alimentos industrializados, como chocolates, salsichas, sorvetes, biscoitos e refrigerantes, bem como o uso de sal e açúcar nas refeições até os 2 anos de idade.

Receitas sugeridas para a alimentação do bebê dos 9 aos 12 meses incluem arroz com feijão e peixe desfiado, e um cozido com carne, banana, cenoura, batata doce, batata inglesa, repolho e cebola.

É fundamental que a alimentação seja servida picada, amassada e as carnes desfiadas, a fim de estimular o contato com diferentes sabores e texturas, além de auxiliar no desenvolvimento da mastigação.

A ingestão de água é recomendada, sendo que bebês dos 9 aos 11 meses devem ingerir cerca de 800 ml por dia, e aqueles a partir dos 12 meses devem consumir em torno de 1300 ml por dia.

Data prevista de nascimento: Descubra quando seu bebê vai nascer

A data provável do parto e como calcular

A data provável do parto é o dia em que a gravidez completa 40 semanas, contando a partir da data da última menstruação. Para calcular essa data, é possível utilizar diferentes métodos:

Cálculo simples

Uma forma simples de calcular a data provável do parto é acrescentar 7 dias ao 1° dia da última menstruação e 9 meses ao mês que ocorreu. Por exemplo, se a data da última menstruação foi em 12 de agosto, deve-se adicionar 7 dias ao dia 12 e 9 meses ao mês 8, resultando no dia 19 de maio.

É importante destacar que a data provável do parto é apenas uma estimativa e pode não mostrar exatamente o dia em que o bebê irá nascer. Isso ocorre porque o bebê pode nascer antes das 40 semanas de gravidez ou após essa data.

Calculadora da data provável do parto

Uma forma mais fácil de saber a data provável do parto é utilizando uma calculadora que utiliza o primeiro dia da última menstruação como base.

Ultrassom para calcular a data provável do parto

O ultrassom é a forma mais precisa de calcular a data provável do parto, pois permite que o obstetra observe o desenvolvimento do bebê e compare com parâmetros de uma tabela de crescimento fetal. Com esses dados, o médico consegue prever com maior precisão a data possível para o parto.

No entanto, mesmo utilizando o ultrassom, a data do parto pode ser alterada, pois é o bebê e o corpo da mulher que decidem o momento do nascimento.

Outros métodos para determinar a data do parto

Caso se tenha a certeza do dia da concepção, é possível adicionar 280 dias e dividir por 7 para saber com quantas semanas o bebê provavelmente nascerá. Por exemplo, se a concepção ocorreu em 12 de agosto, o cálculo seria: 12 de agosto + 280 dias / 7 = 41 semanas. Em seguida, é necessário verificar o dia e o mês após as semanas obtidas no resultado, o que significa que o bebê provavelmente nascerá em 19 de maio.