Bebê com remela nos olhos: possíveis causas e medidas a serem tomadas

Principais causas e tratamentos para o olho remelando do bebê

O olho remelando do bebê pode ser um sintoma de diferentes condições, como a conjuntivite, gripe, resfriado ou obstrução do canal lacrimal. É caracterizado pela presença de uma secreção amarela, que pode ser líquida ou seca, parecendo pequenas pedrinhas na parte interna do olho. Além disso, os bebês podem apresentar coceira, vermelhidão e lacrimejamento nos olhos, o que faz com que eles se irritem e levem as mãos aos olhos com frequência. Por isso, é importante observar e manter os olhos do bebê sempre limpos.

O tratamento para o olho remelando e lacrimejando do bebê depende da causa subjacente e pode ser recomendado pelo pediatra. Em geral, faz-se a limpeza do olho com soro fisiológico e, em alguns casos, pode ser indicada a aplicação de colírios ou o uso de antibióticos.

As principais causas do olho remelando no bebê são:

1. Gripe ou resfriado: A presença de uma secreção amarelada ao redor dos olhos pode ser um sinal de gripe ou resfriado no bebê. Nesse caso, além de manter os olhos do bebê sempre limpos, é importante fortalecer o sistema imunológico por meio de uma alimentação adequada. Sob orientação médica, pode-se oferecer suco de laranja ou limão ao bebê.

2. Canal lacrimal obstruído: O canal lacrimal é responsável por lubrificar o olho e mantê-lo livre de microrganismos. Quando esse canal está obstruído, a produção de lágrimas fica prejudicada, favorecendo o crescimento de bactérias no local e resultando em secreção amarelada nos olhos. Geralmente, essa obstrução melhora sem tratamento até o primeiro ano de vida. No entanto, em casos mais graves, pode ser necessário fazer uma pequena cirurgia. Em geral, limpar os olhos com soro fisiológico e realizar uma massagem suave é suficiente para aliviar os sintomas.

3. Conjuntivite: A conjuntivite é uma inflamação na membrana que recobre os olhos e as pálpebras, geralmente causada por vírus ou bactérias. Os principais sintomas incluem vermelhidão nos olhos, coceira intensa, lacrimejamento e remela. O tratamento para a conjuntivite deve ser orientado por um pediatra e pode envolver o uso de colírios ou pomadas antibióticas ou antialérgicas, além da limpeza regular dos olhos com gaze umedecida em água filtrada ou soro fisiológico.

Para limpar corretamente os olhos do bebê, é importante tomar alguns cuidados. Durante o banho, pode-se passar um pouco de água morna no rosto do bebê, sem utilizar sabonete para não irritar os olhos. Para limpar os olhos adequadamente, especialmente em casos de conjuntivite, recomenda-se:

  1. Molhar uma gaze ou compressa esterilizada com soro fisiológico ou chá de camomila morno.
  2. Passar a gaze ou compressa suavemente no sentido do canto do olho para fora, evitando entupir o canal lacrimal.
  3. Utilizar uma gaze diferente para cada olho e não reutilizá-la.

Essa técnica pode ser utilizada até que o bebê complete 1 ano de idade, mesmo que ele não esteja doente. Além de manter os olhos limpos, é importante também manter o nariz do bebê limpo e sem secreções, pois a obstrução nasal pode contribuir para o entupimento do canal lacrimal e o surgimento de infecções oculares. Para limpar o nariz do bebê, pode-se utilizar um cotonete fino umedecido em soro fisiológico para limpar a parte externa e, em seguida, utilizar um aspirador nasal para remover completamente qualquer sujeira ou secreção.

É recomendado levar o bebê ao oftalmologista caso ele apresente uma remela amarelada e espessa que precise ser limpa mais de três vezes por dia. Se o bebê acordar com os olhos muito remelentos e com dificuldade para abri-los devido aos cílios colados, é necessário procurar um médico imediatamente, pois isso pode ser um sinal de conjuntivite e pode exigir tratamento com medicamentos. Também é importante procurar um médico caso o bebê apresente outros sintomas, como tosse, catarro, respiração rápida, febre ou irritabilidade, pois isso pode indicar uma infecção das vias respiratórias.

Em resumo, o olho remelando do bebê é um sintoma comum que pode ter diferentes causas, como a conjuntivite, gripe, resfriado ou obstrução do canal lacrimal. O tratamento adequado depende da causa subjacente e pode envolver a limpeza dos olhos com soro fisiológico, aplicação de colírios ou o uso de antibióticos. É importante manter os olhos e o nariz do bebê sempre limpos e procurar um médico caso os sintomas persistam ou sejam acompanhados de outros sinais de doença.

Sintomas, medidas para lidar e riscos da pressão baixa durante a gravidez

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A pressão baixa na gravidez

A pressão baixa na gravidez é uma alteração hormonal muito comum, especialmente no início da gestação. As mudanças hormonais provocam o relaxamento dos vasos sanguíneos, o que leva a uma diminuição na pressão arterial.

Embora não seja considerada grave, a diminuição acentuada da pressão pode causar desconforto e sintomas como desmaios e quedas, representando um risco tanto para a gestante quanto para o bebê.

Sintomas de pressão baixa na gravidez

Os principais sintomas de pressão baixa na gravidez são:

  • Fraqueza;
  • Visão embaçada, dupla ou escurecida;
  • Sensação de desmaio;
  • Tontura;
  • Náuseas.

Em casos mais graves, pode ocorrer sensação de desmaio, sendo importante buscar orientação médica caso esses sintomas sejam frequentes.

O que fazer em caso de sensação de desmaio

Em caso de pressão baixa na gravidez, a gestante deve seguir os seguintes passos:

  1. Parar a atividade que está realizando;
  2. Sentar, respirar fundo e inclinar o corpo para a frente, levando a cabeça em direção aos joelhos por alguns minutos;
  3. Beber 2 copos de água;
  4. Deitar numa posição confortável e elevar as pernas, preferencialmente do lado esquerdo do corpo caso esteja no terceiro trimestre da gestação.

Caso os sintomas persistam por mais de 15 minutos ou ocorram com frequência, é recomendado procurar atendimento médico.

Porque a pressão diminui na gravidez

Durante os primeiros dois trimestres da gestação, ocorre um aumento do fluxo sanguíneo para suprir as necessidades da mãe, placenta e embrião em desenvolvimento. Nesse período, os hormônios produzidos durante a gravidez fazem com que os vasos sanguíneos relaxem, o que leva à diminuição da pressão arterial.

Além disso, o útero exerce pressão sobre a aorta e a veia cava abdominal, o que contribui para a queda da pressão, principalmente no terceiro trimestre da gravidez.

É comum também ocorrer hipotensão ortostática, em que tonturas e vertigens são desencadeadas ao levantar-se ou realizar movimentos bruscos. Nesses casos, é recomendado levantar-se mais lentamente e com o auxílio de apoio.

Possíveis riscos da pressão baixa

O principal risco da pressão baixa na gravidez é o desmaio, que pode resultar em quedas e causar lesões tanto para a gestante quanto para o bebê. É importante tomar cuidado ao enfrentar situações em que uma queda possa ser mais perigosa, como escadas.

A pressão costuma se normalizar conforme o volume sanguíneo aumenta e o corpo da gestante se adapta à gravidez. No entanto, é fundamental estar atenta e seguir as medidas de prevenção, especialmente quando estiver sozinha.

Como evitar a pressão baixa na gravidez

Para evitar a diminuição acentuada da pressão na gravidez, algumas medidas podem ser adotadas:

  • Ter sempre alimentos salgados na bolsa, como bolachas de sal ou frutos secos, para não passar muito tempo sem comer;
  • Ingerir cerca de 2 litros de água ao longo do dia, em pequenas quantidades, para evitar a desidratação e a queda da pressão;
  • Usar roupas leves e confortáveis, adequadas para a gestação;
  • Evitar permanecer em ambientes muito quentes e úmidos, assim como evitar banhos muito quentes;
  • Evitar o consumo de bebidas alcoólicas e refrigerantes, para diminuir as chances de desidratação;
  • Praticar exercícios físicos leves a moderados regularmente, pois têm efeitos benéficos na circulação sanguínea e pressão arterial;
  • Evitar mudanças bruscas de posição, como levantar-se rapidamente;
  • Consultar o obstetra caso esteja fazendo uso de medicamentos para confirmar se eles não afetam a pressão arterial.

Se as crises de pressão baixa forem frequentes, é recomendado buscar avaliação médica para investigação e tratamento de possíveis doenças que possam estar causando esse quadro.