Por que o bebê chora e como lidar com isso

bebe chorando no berco

Identificar a causa do choro do bebê

Identificar a causa do choro do bebê é importante para que se possam tomar atitudes para ajudar o bebê a parar de chorar, como oferecer um mordedor, no caso do choro ser devido ao nascimento dos dentes, trocar a fralda ou agasalhar o bebê quando o choro é por conta do frio. Assim, é importante observar se o bebê faz algum movimento enquanto chora, como colocar a mão na boca ou chupar o dedo, por exemplo, pois pode ser sinal de fome.

O que pode ser

1. Fome ou sede

Caso o bebê sinta fome ou sede, além do choro constante, é comum que o bebê coloque a mão na boca ou abra e feche a mão constantemente até que seja alimentado e/ou hidratado.

O que fazer: nesse caso, para parar o choro, é recomendado amamentar o bebê.

2. Frio ou calor

Caso o bebê esteja sentindo frio, além do choro é possível notar que a barriga, peito e costas do bebê estão mais frios, além de também poder ser verificado tremores, palidez e lábios azulados, em alguns casos. Por outro lado, quando o bebê está sentindo calor, além do choro é possível notar suor, vermelhidão no rosto e aparecimento de brotoejas.

O que fazer: no caso do bebê com frio, é indicado que seja colocada mais uma camada de roupa no bebê, de preferência blusa de manga comprida e calças compridas, além de também ser interessante colocar luvas e meias. Já no caso do calor, é indicado que o bebê seja vestido com roupas mais leves, além de ser recomendado dar um banho com a água mais fria.

3. Dor

Caso exista alguma situação no bebê que cause dor, é comum que o bebê chore e coloque a mão no local da dor. Por exemplo, no caso de infecção no ouvido, enquanto chora, o bebê coloca frequentemente a mão no ouvido, assim como é possível notar que o bebê sente dificuldade em deitar no lado em que há dor. No caso de cólicas, o choro pode ser mais agudo e prolongado, podendo ser percebido também o abdômen mais distendido.

O que fazer: é importante que seja identificada a causa da dor e, por isso, é recomendado que o pediatra seja consultado, pois assim é feita uma avaliação geral do bebê e indicado o tratamento mais adequado, que pode envolver o uso de medicamentos antibióticos ou anti-inflamatórios.

No caso da dor ser devido à cólica, pode ser recomendado realizar uma massagem, com movimentos circulares, na região abdominal do bebê ou aplicar uma compressa de água morna.

4. Fralda suja

A fralda suja pode ser bastante desconfortável para o bebê, já que pode causar irritação local, coceira e vermelhidão, de forma que o bebê pode chorar sempre que a fralda estiver suja.

O que fazer: nesse caso, é indicado que a fralda seja trocada por uma limpa, além de ser fundamental a higienização adequada do bebê. O pediatra pode indicar também a aplicação de uma pomada contra assaduras, que também podem ajudar a aliviar a vermelhidão e irritação da pele.

5. Nascimento dos dentes

O nascimento dos dentes do bebê é uma situação frequente de choro, já que pode causar dor e desconforto no bebê. Assim, durante o choro, é comum observar que o bebê coloca a mão na boca ou objetos na boca, gengivas mais inchadas e sensíveis e salivação abundante.

O que fazer: para aliviar o choro do bebê devido ao nascimento dos dentes, é indicado dar um mordedor adequado para o bebê, que pode ser frio para ajudar a aliviar a dor, além de ser também interessante fazer uma massagem na gengiva do bebê, de acordo com a orientação do pediatra.

6. Sono

O sono é uma das principais causas de choro do bebê, sendo comum que enquanto chora o bebê coloque as mãos nos olhos, além do choro ser bastante alto.

O que fazer: é indicado que nesse caso seja criado um ambiente que ajude a acalmar o bebê e favorecer o sono.

Como fazer o bebê parar de chorar

A melhor forma de fazer o bebê parar de chorar é identificar a causa do choro do bebê e solucionar esse problema, verificando se a fralda está limpa, se está na hora do bebê mamar e se o bebê está vestido de forma adequada a estação do ano, por exemplo.

No entanto, se os pais ou cuidadores não conseguirem identificar a causa do choro do bebê podem ficar com o bebê no colo, cantando uma canção de ninar ou então colocar o bebê no carrinho e ficar ninando o bebê durante alguns minutos, pois este tipo de movimento ajuda o bebê a se acalmar. Além disso, pode-se:

  • Ligar uma música calma, como música clássica para bebês.
  • Enrolar o bebê numa manta ou lençol para que ele não consiga movimentar as pernas e os braços porque isso ajuda o bebê a se acalmar. Esta técnica deve ser feita com muito cuidado para evitar prender a circulação sanguínea do bebê.
  • Ligar o rádio ou a TV fora da estação ou ligar o aspirador de pó, o exaustor, ou a máquina de lavar roupa porque este tipo de barulho contínuo acalma os bebês.

No entanto, se nem mesmo assim o bebê parar de chorar é importante levá-lo ao pediatra porque ele pode estar doente e necessitar de tratamento.

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7 causas comuns de tonturas na gravidez (e como lidar com elas)

Tontura na Gravidez: Causas e Tratamentos

Causas da tontura na gravidez

1. Alterações hormonais

A tontura pode ser um sintoma comum no início da gestação devido às alterações hormonais normais durante a gravidez. A produção do hormônio beta-HCG, progesterona e estrogênio aumenta o fluxo sanguíneo no corpo da mulher, o que pode resultar em pressão baixa e tonturas. É importante levantar-se lentamente após períodos prolongados de repouso e evitar ficar muito tempo em pé para melhorar esse sintoma. Se a tontura persistir, piorar ou surgirem outros sintomas como dor abdominal ou sangramento vaginal, é necessário procurar um médico imediatamente.

2. Hiperemese gravídica

A hiperemese gravídica é uma condição em que a mulher sofre de vômitos intensos durante a gravidez. Isso pode levar à desidratação e tontura, além de outros sintomas como náuseas persistentes, dor de estômago, vômitos frequentes, fadiga e perda de apetite. O tratamento da hiperemese gravídica envolve medicamentos para diminuir os vômitos e, em casos graves, internamento hospitalar para reposição de líquidos e medicações. Se uma mulher está sofrendo desses sintomas, é importante buscar auxílio médico para o tratamento adequado.

3. Gravidez ectópica

A gravidez ectópica ocorre quando o embrião se desenvolve fora do útero, mais comumente nas trompas de Falópio. Isso pode causar cólicas intensas e tontura, juntamente com outros sintomas como sangramento vaginal, dor durante o contato íntimo, náuseas, vômitos ou desmaios. Se houver suspeita de gravidez ectópica, é necessário procurar imediatamente um pronto-socorro para confirmar o diagnóstico e iniciar o tratamento adequado, geralmente por meio de cirurgia para remover o embrião.

4. Desidratação

A desidratação é comum durante a gravidez, seja por falta de ingestão adequada de água ou devido a temperaturas elevadas. Isso pode resultar em tontura, sede excessiva, boca seca, dor de cabeça intensa e cansaço. É importante vestir roupas leves em dias quentes e manter-se hidratada, ingerindo de 8 a 10 copos de água por dia. Em casos graves de desidratação, pode ser necessário internamento hospitalar para reposição de líquidos por via intravenosa.

5. Hipoglicemia

A hipoglicemia ocorre quando há queda acentuada dos níveis de glicose no sangue, resultando em sintomas como tontura, tremor, fraqueza, suor frio, pele pálida, visão embaçada, palpitação cardíaca, dor no peito, ansiedade, confusão mental, dificuldade para falar ou sonolência. Para evitar a hipoglicemia, é importante comer em pequenas quantidades em intervalos regulares e ingerir 15g de carboidratos quando os sintomas surgirem.

6. Alimentação pobre em ferro

Uma dieta pobre em ferro e ácido fólico pode levar à anemia ferropriva durante a gravidez. Isso resulta na diminuição da produção de glóbulos vermelhos, causando tontura, cansaço excessivo, palidez e falta de ar. O tratamento da anemia ferropriva envolve suplementação de ferro e ácido fólico, além de consumir alimentos ricos nesses nutrientes, como lentilha, salsa, feijão e carnes vermelhas.

7. Pressão do útero sobre os vasos sanguíneos

No segundo e terceiro trimestres da gravidez, a pressão do útero sobre os vasos sanguíneos pode levar à tontura, especialmente quando a mulher está deitada de costas. Evitar essa posição e deitar-se de lado, preferencialmente do lado esquerdo, pode ajudar a aliviar esse sintoma.

Quando procurar um médico

É importante procurar um obstetra quando a tontura é frequente ou está acompanhada de sintomas como visão embaçada, dor de cabeça, palpitações, suor frio, palidez, cansaço excessivo, tremores, falta de ar, dor no peito, náuseas, vômitos, cólicas intensas, inchaço no corpo, sangramento vaginal ou sonolência. Se a tontura surgir repentinamente ou for grave, é necessário buscar atendimento médico imediato para identificar a causa e iniciar o tratamento adequado.

Sintomas, medidas para lidar e riscos da pressão baixa durante a gravidez

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A pressão baixa na gravidez

A pressão baixa na gravidez é uma alteração hormonal muito comum, especialmente no início da gestação. As mudanças hormonais provocam o relaxamento dos vasos sanguíneos, o que leva a uma diminuição na pressão arterial.

Embora não seja considerada grave, a diminuição acentuada da pressão pode causar desconforto e sintomas como desmaios e quedas, representando um risco tanto para a gestante quanto para o bebê.

Sintomas de pressão baixa na gravidez

Os principais sintomas de pressão baixa na gravidez são:

  • Fraqueza;
  • Visão embaçada, dupla ou escurecida;
  • Sensação de desmaio;
  • Tontura;
  • Náuseas.

Em casos mais graves, pode ocorrer sensação de desmaio, sendo importante buscar orientação médica caso esses sintomas sejam frequentes.

O que fazer em caso de sensação de desmaio

Em caso de pressão baixa na gravidez, a gestante deve seguir os seguintes passos:

  1. Parar a atividade que está realizando;
  2. Sentar, respirar fundo e inclinar o corpo para a frente, levando a cabeça em direção aos joelhos por alguns minutos;
  3. Beber 2 copos de água;
  4. Deitar numa posição confortável e elevar as pernas, preferencialmente do lado esquerdo do corpo caso esteja no terceiro trimestre da gestação.

Caso os sintomas persistam por mais de 15 minutos ou ocorram com frequência, é recomendado procurar atendimento médico.

Porque a pressão diminui na gravidez

Durante os primeiros dois trimestres da gestação, ocorre um aumento do fluxo sanguíneo para suprir as necessidades da mãe, placenta e embrião em desenvolvimento. Nesse período, os hormônios produzidos durante a gravidez fazem com que os vasos sanguíneos relaxem, o que leva à diminuição da pressão arterial.

Além disso, o útero exerce pressão sobre a aorta e a veia cava abdominal, o que contribui para a queda da pressão, principalmente no terceiro trimestre da gravidez.

É comum também ocorrer hipotensão ortostática, em que tonturas e vertigens são desencadeadas ao levantar-se ou realizar movimentos bruscos. Nesses casos, é recomendado levantar-se mais lentamente e com o auxílio de apoio.

Possíveis riscos da pressão baixa

O principal risco da pressão baixa na gravidez é o desmaio, que pode resultar em quedas e causar lesões tanto para a gestante quanto para o bebê. É importante tomar cuidado ao enfrentar situações em que uma queda possa ser mais perigosa, como escadas.

A pressão costuma se normalizar conforme o volume sanguíneo aumenta e o corpo da gestante se adapta à gravidez. No entanto, é fundamental estar atenta e seguir as medidas de prevenção, especialmente quando estiver sozinha.

Como evitar a pressão baixa na gravidez

Para evitar a diminuição acentuada da pressão na gravidez, algumas medidas podem ser adotadas:

  • Ter sempre alimentos salgados na bolsa, como bolachas de sal ou frutos secos, para não passar muito tempo sem comer;
  • Ingerir cerca de 2 litros de água ao longo do dia, em pequenas quantidades, para evitar a desidratação e a queda da pressão;
  • Usar roupas leves e confortáveis, adequadas para a gestação;
  • Evitar permanecer em ambientes muito quentes e úmidos, assim como evitar banhos muito quentes;
  • Evitar o consumo de bebidas alcoólicas e refrigerantes, para diminuir as chances de desidratação;
  • Praticar exercícios físicos leves a moderados regularmente, pois têm efeitos benéficos na circulação sanguínea e pressão arterial;
  • Evitar mudanças bruscas de posição, como levantar-se rapidamente;
  • Consultar o obstetra caso esteja fazendo uso de medicamentos para confirmar se eles não afetam a pressão arterial.

Se as crises de pressão baixa forem frequentes, é recomendado buscar avaliação médica para investigação e tratamento de possíveis doenças que possam estar causando esse quadro.